No começo da década de 1970, Noriel Vilela gravou a versão em português do ho hit "16 toneladas" que narrava a rotina dos trabalhadores dentro de uma mina de carvão. entrou para a história dos bailes.
Outro samba inesquecível da década de 1970 é "Tereza Aragão", que estourou nas rodas de samba e bailes na voz de Aparecida. A letra é homenagem a uma mulher da alta sociedade que gostava muito da cultura popular, quando a maioria torcia o nariz, dizendo que isto era "coisa" de favelado e gentinha. O destaque neste hit é o cavaquinho de Carlinhos Nosso Samba, que tocava em afinação de bandolim, e solo de sanfona.
Em 1975 surgiu a coletânea Partido em 5 que reunia grandes compositores das escolas de samba do Rio de Janeiro. Numa pequena gravadora, sem grande divulgação, o disco caiu no gosto do povo e dos bailes, tornandos inesquecíveis os seus hits, "La vai viola" é um deles.
Após ficar em terceiro lugar no festival da Globo, MPB Shell, no início da década de 1980, o grupo Exporta Samba emplacou nas paradas o hit "Mato Queimado". Até hoje, eles são lembrados por causa do samba "Reunião de bacana", onde aborda de forma satírica a corrupção.
Na década o grupo de pagode, de São Paulo, Samba Lá de Casa, estourou nas paradas com o hit "Menina de Aruanda", autoria de dois compositores da jovem guarda da escola de samba Vai-Vai, Nadão e Ademir. O hit primeiro fez sucesso nas rodas de samba para depois explodir nas rádios FM, que começaram a tocar samba na década de 1980.
Em 1978, a coletânea Partido em Cinco lançava outro disco com diversos sambas de primeira. Entre "Dedo na viola", de Gracia do Salgueiro. Estourou nos bailes. Muita gente não sabe que os músicos que fizeram o instrumental eram os rapazes que em 1979 fundariam o Fundo de Quintal, batizados por Beth Carvalho.
Na década de 1970, a Mocidade Independente de Padre Miguel lançou diversos discos de vinil com vários sambas instrumentais, em alguns deles o cavaquinho falava bem alto e colocava o pessoal para dançar. Neste clipe, o destaque é para hit "Curtição".