Outro grande sucesso dos #Floaters, em 1977, foi a balada "You Don’t Have To Say You Love Me", que ajudou muita gente trocar aliança no altar meses depois.
Na década de 1980, Bezerra gravou o samba "Meu bom juiz", composto por Beto Sem Braço e Serginho Meriti em homenagem ao traficante e fundador do Comando Vermelho, o sociólogo José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha. Anos depois ele abandonou o crime e se tornou evangélico, mas o samba ainda faz sucesso nas rodas dos pagodeiros.
Em 1982, Alceu Valença enchia a conta corrente com muito dinheiro ganho com o sucesso "Morena Tropicana". Passados quase 40 anos, ela é presença marcante nos seus shows.
Em 1986, auge do pagode, o grupo Balansamba vendeu muito disco e fez muito show na carona do hit "Brilho Colossal", que nas rodas de samba, perto do Natal, era presença obrigatória.
O samba "Saco de feijão", escrito em 1977 e gravado por Beth Carvalho, mostra que o Brasil de hoje é o mesmo de antigamente, com o pobre gastando rios de dinheiro para comprar um quilo de feijão, artigo de luxo em muitas mesas.
Música boa nunca morre. É o caso do hit #"Cidadão", do álbum Terceiro Mundo, gravado por #Zé Geraldo em 1979. A letra, apesar de 42 anos, ainda continua atual, principalmente no atual Brasil mergulhado nesta terrível crise econômica.
O hit "O negócio é amor" era uma das faixas do disco de vinil Partido em 5, lançado em 1975, pela gravadora Tapecar, um selo de fundo de quintal. Reuniu grandes sambistas, como Marçal, Candeia, Velha, Anézio e outros bambas das escolas de samba do Rio de Janeiro. Sem frescura, apenas com instrumentos básicos (cavaquinho, pandeiro, violão, surdo, cuíca) esse disco entrou para a história. É o verdadeiro samba de raiz, de letras simples, mas de melodias cativantes, ao contrário dos pagodes de hoje, um nojo em termos de letra e melodia.